Porém, normalmente o medo existe e isso acontece quando a pessoa não tem nenhum perfume. Ao se expor vai simplesmente feder. Vai feder de ciúme, de ódio, de ira, de luxúria. Não vai ter o perfume do amor, da oração, da compaixão.
Como dizia Khalil Gibran "Que sejam como dois pilares que sustentam o mesmo teto, mas não comecem a possuir o outro, deixem o outro independente. Sustentam o mesmo teto. Esse teto é o amor"
O marido possui a esposa, a esposa possui o marido, os pais possuem os filhos e assim por diante. Mas possuir não é se relacionar. Na verdade, possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar.
Se a pessoa se relaciona, ela respeita, e não pode possuir. Se a pessoa se relaciona, há uma grande reverência. Se a pessoa se relaciona chega muito perto, muito, muito perto, com grande intimidade. Ainda assim a liberdade do outro não sofre interferência e permanece como indivíduo independente. O relacionamento é aquele do "eu-você" e não do "eu-objeto", interpenetrando-se e continuando independente.
Há amantes que mantêm uma distância, eles se aproximam apenas até certo ponto, e ficam em alerta para o momento de voltar. Eles tem medo, tem limites, nunca vão além deles, e se mantém confinados a esses limites. Sim, há uma espécie de relacionamento, mas não do tipo de troca, e sim de posse.
Osho
Boa noite Tereza
ResponderExcluirLindo texto e uma bela lição. Gostei do seu blog e do que vi aqui. Já seguindo você
Beijinho
http://sonhossepoesia.blogspot.com.br/
Que bom Gracita, beijinhos e Gratidão pelo comentário!
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