sábado, 13 de junho de 2020

TRAJES SÓRDIDOS


Que possui sujeira nas vestimentas ou no corpo

Quando vejo esta definição, automaticamente lembro da imagem das SUPREMAS EXCELÊNCIAS DO SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL do Brasil. Um nome tão pomposo capaz de levar os egos às alturas, acima dos mortais. 
Creio que estes Ministros, sentem-se como os deuses do Olimpo, que se refastelavam com lagostas e caviares vindos dos reinos de Poseidon, com os vinhos finos e delirantes de Pã, com o poder desmedido de Zeus, senhor dos relâmpagos, mantenedor da ordem e da justiça entre o céu e a terra. Que escarnecia das agruras humanas e pouco se sensibilizava com elas.

Do alto do seu palácio, os 11 deuses, brindam os mortais com total distanciamento social, julgamentos enfadonhos e equivocados, perseguições políticas, interferências de poderes, destruição dos anseios populares; os mesmos que plantam, colhem, esmagam os grãos para alimentá-los. 
Têmis, a deusa da justiça, se envergonharia de suas atuações. Logo ela que obrigava os grandes e poderosos a ouvir, de modo consciencioso, as objeções e contribuições dos irmãos e irmãs menos proeminentes. Suas mãos estariam algemadas, e teria sido jogada ao chão, pelo abuso das autoridades investidos de poder supremo.

Senhores Deuses Federais, suas vestimentas possuem sujeira - sordidez. Em suas consciências repousarão o sangue que rolará por esta Terra de Santa Cruz, caso continuem a seguir por esta estrada perigosa. Essa é a nação escolhida e abençoada pelo cordeiro de Deus. Esta será a Pátria do Evangelho, que alimentará o Mundo com o pão espiritual, e nada a demoverá do seu destino luminoso.

O Julgador será julgado pelo mesmo fiel que usou para julgar. E do tribunal do Divino Absoluto, não há como esconder a má fé, a indiferença, a intolerância, o ego-ísmo, que possa ter permeado as sentenças de suas excelências, em seu reinado obscuro, no Olimpo Tupiniquim.

Mt.Lawgis

quarta-feira, 3 de junho de 2020

QUAL O SIGNIFICADO DE UMA BANDEIRA


Como um pedaço de pano preso num mastro, pode ter o poder de movimentar exércitos, ultrapassar limites espaciais, ser reverenciada por povos, ser amada e guardada com a própria vida?
Todo símbolo tem sua grafia, seu desenho e significados que a ele são dados. Através dele pode-se contar uma história, guardar um conhecimento, mostrar uma direção, sugerir uma ideia, representar um sentimento.

As bandeiras foram introduzidas na idade média para auxiliar na identificação de batalhões envolvidos num litígio. Mas hoje, as bandeiras de cada nação representam a história de seu povo, suas convicções, lutas e esperanças. Usada tanto em períodos de paz como de guerra, é um dos símbolos universais mais reconhecidos como a soberania de cada região do planeta. 

Como então, ficar inerte ao espetáculo macabro de ver a nossa bandeira que estava hasteada, ser arrancada, pisoteada e incendiada, por jovens que deveriam protegê-la, exatamente por serem o futuro desta nação ao qual ela representa? 
Como não se sentir atingido duplamente, pelo ato ao nosso símbolo sagrado e por quem o fazia? Nossos filhos, filhos da pátria ou filhos da *p?
Todos de negro, vestidos de morte, com punhos fechados, grunhiam como feras, prontos para atingir tudo que simbolizasse ordem, progresso, justiça, irmãos, nação. “Oprimir para impor a nossa vontade”. Esse foi o recado dado pelas atitudes vândalas, destrutivas, impregnadas de ódio, dos mascarados escondidos atrás de uma pálida DEMOCRACIA. O significante não corresponde ao significado.

Quantos ancestrais deram a sua própria vida para ver esta nação liberta, onde o seu pavilhão serviu de alento e alimento, capaz de reanimar as tropas nos campos de batalha, para proteger o nosso povo de ultrajantes e perigosas invasões no passado. 

Quem são estes que estão por trás dos nossos fracos jovens? A quem servem? 
Se nosso símbolo nacional está sendo atacado a nossa soberania também o está! Querem nos ver de joelhos! Acordem meu povo! A nossa casa está sendo invadida e nossas liberdades confiscadas!

“Mas se ergues da justiça a clava forte. Verás que o filho teu não foge à luta. Nem teme quem te adora a própria morte. Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil, ó Pátria Amada, dos filhos desse solo és mãe gentil, Pátria Amada Brasil”

*pauta.

Tereza Sigwalt