quinta-feira, 25 de setembro de 2014

OM MANI PADME HUM


Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).

Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.

Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.

Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.

Este juramento bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir  as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados.

O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.

Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.

Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.

OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.

Kwain - bodhisattva da compaixão

Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade.  O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.

Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.

(via www.grandefraternidadebranca.com.br)



quinta-feira, 11 de setembro de 2014

NAMASTÊ!


Eu reverencio, eu saúdo, eu celebro, eu reconheço o Deus que habita em mim sendo o mesmo que habita em você!
Essa saudação toca tão profundamente o meu coração, pois diz claramente o quanto somos irmãos, compartilhando o mesmo mundo, o mesmo universo, unindo os versos, nos tornando Um.

Namastê - palavra da língua sânscrita, usada na Índia e por toda a Ásia, que significa literalmente "eu me curvo diante de ti". Lembrei-me imediatamente do gesto de humildade e reverência de Jesus ao lavar os pés dos apóstolos na última ceia.

Colocar o outro em pé de igualdade, nos tempos modernos onde o que permeia é a competição, já não é tarefa fácil, elevá-lo a um patamar superior ao nosso é mais difícil ainda. Parece tarefa dos santos ou dos muito iluminados.  

É preciso muito Amor para com o próximo.  É preciso ter a humildade de ver  o outro também como o templo de Deus. É ter certeza do quanto é abençoada a sua presença em nossa vida. É conseguir amá-lo em sua totalidade, aceitando o seu lado sombra e luz, um ser único, como todos nós o somos, semelhantes ao Divino que nos habita.

Aceitar a si próprio em sua totalidade é amar o Outro incondicionalmente. É ter olhos para ver não só o que gostamos, pois se tornaria seu próprio reflexo, mas todas as cores e o preto e o branco que somos, sem julgamentos.

O Outro é companheiro de nossa jornada, nos ajuda a crescer em consciência, pois muitas vezes não gostamos de ouvir o que nos diz. Na luta entre o Ego e o Eu em seu duelo permanente dentro de nós, ele assume a posição do contrário, nem sempre é um inimigo, mas aquele que pega a espada e nos fere, nos expõe, dilacera ilusões, nos faz chorar de dor e abre caminho para a nossa cura.


Por isso, reverencie o outro que cruza o seu caminho. Olhe-o nos olhos, sinta-se grato pela oportunidade de encontrá-l0. Todos são bem vindos na busca incessante de aperfeiçoamento de nosso Ser multifacetado. Somos filhos do mesmo pai, raios emanados da mesma Fonte de Luz. Ame o Outro como a ti mesmo.

Namastê! I See You! Eu me amo em você!


Tereza Sigwalt