Quanto tempo de vida cabem
em 10 minutos? Você já parou para pensar sobre isso?
Se considerarmos a
velocidade e a diversidade do nosso pensar, criamos diálogos e discussões que
nunca ocorrerão, imaginamos situações inusitadas, criamos teorias intangíveis,
planejamos viagens instantâneas, voltamos ao passado e tocamos o futuro, amamos
e desamamos, mergulhamos em mares de inspiração, voamos e desbravamos universos
em questão de segundos, e nada nos arrancaria desse poder ilimitado não fosse o
insistente alarme do relógio transportando-nos ao tempo presente, ao qual
contra atacamos com “só mais 10 minutos”.
Tempo é dinheiro e dez
minutos são muito preciosos na conjuntura das horas, dos dias e dos anos. Tão
preciosos que acabamos usando todos para nós ou para aquilo que priorizamos.
Tempo também é uma questão de uso e de escolhas, mas o estamos usando com
sabedoria? Ou deixamos ele escorrer por entre milhares de informações e quando
vemos já é meio dia, e quando olhamos já é meia noite, já é natal....
Em dez minutos a bolsa cai,
o trem passa, o emprego se perde, a oportunidade deságua, a esperança
desaparece.
Em dez minutos nasce um
choro de vida, uma flor desabrocha, um sorriso se ilumina, uma janela se abre,
um acidente acontece, o tempo muda, o mundo vira, um coração se parte, um ser
suspira e se despede.
A espera vira angústia, a
dor consumição, a rejeição dilaceramento, o abandono depressão, o luto um vazio
eterno sem consolação.
Se contarmos no relógio de
10 em 10 minutos, em uma hora existirão 6 oportunidades para presentearmos
alguém com nossa atenção. A cada dia são 144 oportunidades para se escolher a quem doar
seus 10 preciosos minutos. Pense nisso!
Pode ser com um telefonema, dizendo: "Sinto Muito, Me Perdoe, Eu te Amo, Sou grato" ou privilegiando um amigo, um
parente, um irmão com o seu carinho, com a sua presença, com o seu abraço.
Mova os pés,
surpreenda, eternize a alegria do reencontrar, um gesto diz mais que muitas palavras.
Em dez minutos mudam-se vidas. Que ela seja então vivida em toda a sua potencialidade.
Que não seja um “que pena” ou a “duras penas”, mas que “valha muito a pena”.
Que não seja um “que pena” ou a “duras penas”, mas que “valha muito a pena”.
Namastê! I see you!
Tereza Sigwalt
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