terça-feira, 7 de outubro de 2014

EM APENAS 10 MINUTOS

Quanto tempo de vida cabem em 10 minutos? Você já parou para pensar sobre isso?

Se considerarmos a velocidade e a diversidade do nosso pensar, criamos diálogos e discussões que nunca ocorrerão, imaginamos situações inusitadas, criamos teorias intangíveis, planejamos viagens instantâneas, voltamos ao passado e tocamos o futuro, amamos e desamamos, mergulhamos em mares de inspiração, voamos e desbravamos universos em questão de segundos, e nada nos arrancaria desse poder ilimitado não fosse o insistente alarme do relógio transportando-nos ao tempo presente, ao qual contra atacamos com “só mais 10 minutos”.

Tempo é dinheiro e dez minutos são muito preciosos na conjuntura das horas, dos dias e dos anos. Tão preciosos que acabamos usando todos para nós ou para aquilo que priorizamos. 

Tempo também é uma questão de uso e de escolhas, mas o estamos usando com sabedoria? Ou deixamos ele escorrer por entre milhares de informações e quando vemos já é meio dia, e quando olhamos já é meia noite, já é natal....

Em dez minutos a bolsa cai, o trem passa, o emprego se perde, a oportunidade deságua, a esperança desaparece.

Em dez minutos nasce um choro de vida, uma flor desabrocha, um sorriso se ilumina, uma janela se abre, um acidente acontece, o tempo muda, o mundo vira, um coração se parte, um ser suspira e se despede.

A espera vira angústia, a dor consumição, a rejeição dilaceramento, o abandono depressão, o luto um vazio eterno sem consolação.

Se contarmos no relógio de 10 em 10 minutos, em uma hora existirão 6 oportunidades para presentearmos alguém com nossa atenção. A cada dia são 144 oportunidades para se escolher a quem doar seus 10 preciosos minutos. Pense nisso!

Pode ser com um telefonema, dizendo: "Sinto Muito, Me Perdoe, Eu te Amo, Sou grato" ou privilegiando um amigo, um parente, um irmão com o seu carinho, com a sua presença, com o seu abraço. 

Mova os pés, surpreenda, eternize a alegria do reencontrar, um gesto diz mais que muitas palavras.

Em dez minutos mudam-se vidas. Que ela seja então vivida em toda a sua potencialidade. 
Que não seja um “que pena” ou a “duras penas”, mas que “valha muito a pena”.

Namastê! I see you!

Tereza Sigwalt  

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